Thursday, December 28, 2006

.Ich glaube mich so allein.


Sabe quando você se sente sozinha, sem ninguém por perto? Com vontade de chorar e abraçar alguém, mas não tem ninguém? Pois é.

Tuesday, December 05, 2006

.Tua mente descansa meu corpo.


Hoje saí mais cedo da aula. Vim caminhando devagar por causa do meu joelho. Essa semana estou super observadora.
Gosto do local em que fica a Cantina Grill, é um lugar agradável e gosto do cheiro de lá. A Ótica Ideal é um lugar engraçado de ir, as atendentes ficam te oferecendo chá e bala, é só tu terminar o último gole e elas já te oferecem novamente.Deve ser bom trabalhar em farmácia 24 horas, quando se é de madrugada, ninguém te encomoda, pouco movimento. Aliás, não havia ninguém na rua enquanto eu vinha. Uma das únicas coisas que gosto de final de ano é quando a Prefeitura enfeita o jardim, eles fazem algo parecido com um pinheiro gigante, de luzinhas. É bom ir lá no meio, olhar pra cima e girar, girar. Não gosto de final de ano, acho incrível como as pessoas gastam dinheiro para enfeitar suas vitrines e casas com o Natal, e sempre ficam reclamando de dinheiro depois. E sempre fica macabro. Fique sozinho em frente a uma vitrine de uma loja bem enfeitada, enquanto não há mais ninguém na rua, de preferência de noite. Faço isso todas as noites, quando volto da escola. Aliás, sempre que chego perto da loja de roupas que tem do lado da minha casa, o guardinha de aproxima, ele acha que vou roubar aquelas roupas horríveis? Logo depois da Prefa tem uma casa super antiga, eu adoro a porta de entrada da casa, é enorme. Velha mas enorme. Penso que se um dia eu tiver uma casa própria, vou querer uma porta daquelas pra colocar na entrada. A Ferragens Laurinho me traz boas lembranças. Quando passo pela Rigabona fica imaginando se um dia conseguirei ter uma cozinha daquelas, bonita. Ao lado do açougue chinês tem uma casa que tem dois Akitas lindos, que me lembram o Betovem, cachorro que meu pai mandou sacrificar porque ficou cego. Passei pelo Tição e fiquei com vontade de comer pizza. Em frente ao Tição tem a casa com árvores que parecem pênis. Terminando aquela casa, enfrente é a casa do avô do Edu (que estou morrendo de saudades) e lembro que quando eu era bem novinha eu corria de um lado da cerca até o outro e os ganços me acompanhavam gritando com aquelas vozes entranha deles. Logo em frente, o valão. Lembro que uma menina caiu lá uma vez. Lembro também que uma vez choveu muito em Sapiranga, e alí estava alagado (a água ia até os joelhos) e a Pri e eu estávamos ali, brigando com a água imunda, quando vemos uma barata morta boiando ao nosso lado. Aí para um carro do meu lado.
-Sorte que estou de óculos maninha, se não com certeza não te reconheceria.
Então eu penso "maldito óculos".